Ando pensando muito em cinema ultimamente. Semestre sim, semestre não, penso em pedir dupla habilitação em audiovisual. Não sou cinéfila nem tenho pretensões cinematográficas, só acho o assunto bonito e me guio por essa curiosidade nata que me faz querer conhecer a fundo tudo o que me encanta.
Tenho um gosto particular pela parte de edição e montagem. Pegar tudo o que foi filmado e transformar em obra, criar sentido, acho que gosto disso. Como a Laura de "Caixa Postal 1989", queria que minha vida tivesse ilha de edição para que eu fizesse dela o que bem entendesse. Cortasse as partes que não gosto e prolongar as mais bonitas.
Verdade verdadeira, queria que minha vida fosse um filme desses atuais que adoram fundir temáticas - ô menininha pra se projetar nas coisas. Um drama romanceado com nuances de comédia, ação, aventura, erotismo, suspense, musical e fantasia, muita fantasia!
Eu queria um romance sutil, desses de filme, em que troco olhares com um desconhecido e, sem dizer nada, nos apaixonamos. A relação flui e os sorrisos simplesmente surgem em conversas divertidas à sombra de uma árvore qualquer. Ele me magoaria sim, então eu choraria tomando um pote de sorvete inteiro de frente para a televisão, talvez até cantasse uma canção bem clichê sobre um coração partido - no filme eu teria uma voz absurdamente linda, é claro! Poucas cenas adiante, meu mocinho faria uma loucura para me convencer de que está arrependido e ficamos juntos, porque, em filme, perdão é sempre sincero.
Queria esse clichê pra mim, sem medo de parecer superficial, a verdade é que eu busco mesmo essa intensidade das coisas simples, banais até. Não posso, eu sei, é dose exagerada de fantasia. Então vou me distraindo com a realidade. Dupla habilitação? Talvez!
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